Mutirão no Parque Imperial teve 67 focos do mosquito Aedes aegypti eliminados

Um drone foi usado para fazer o mapeamento do bairro, ocasião em foram identificadas várias caixas dágua abertas, pessoas que acumulam lixo, inservíveis dentro das próprias residências

As ações de combate à dengue, zika e chikungunya foram intensificadas no Parque Imperial, nesta quinta-feira (13). Isso porque o bairro recebeu o sétimo grande mutirão deste ano realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio da campanha “Dengue Aqui Não”. Mais uma vez, a ação teve o apoio da Secretaria de Educação Ciência e Tecnologia (Seduct) e da Subsecretaria de Limpeza Pública Praças e Jardins, além do vereador Marcione da Farmácia, que também acompanhou os trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti.

Campos registra até o momento 1.390 casos de dengue confirmados laboratorialmente e clínico epidemiológico, sendo um óbito em decorrência da doença. Também há um caso confirmado de chikungunya e um de zika vírus.

Segundo o diretor do CCZ, Carlos Morales, um drone foi usado para fazer o mapeamento do bairro, ocasião em foram identificadas várias caixas dágua abertas, pessoas que acumulam lixo, inservíveis dentro das próprias residências. “Não podemos esquecer que estamos em estado de alerta e dependemos que cada morador, proprietário de imóveis cuide de seu espaço, então, quero pedir a todas as pessoas que cuidem de suas casas, pois 80% dos focos da dengue estão dentro desses imóveis”.

Durante o mutirão, os Agentes de Combates às Endemias (ACEs) vistoriaram 2.486 imóveis, sendo 555 tratados com larvicida. Foram eliminados 67 focos, recolhidos 54 pneus e 81 sacos contendo inservíveis. Também foram realizados bloqueios com carro fumacê e bomba costal. O trabalho de varrição, capina e de limpeza em vias públicas e terrenos baldios ficou a cargo da subsecretaria de Limpeza Pública.

O operador de produção, Luciano Lima, de 43 anos, foi um dos moradores do bairro que recebeu a equipe do CCZ. “A dengue está crescendo muito na cidade e temos que tomar todas as precauções, ainda mais eu que tenho criança em cada. Se cada um fizer sua parte, fica bom para todo mundo”, disse ele.

A moradora Mônica da Silva Rosa, 35 anos, disse que faz a limpeza no quintal da casa duas vezes por semana, mas que a ação do CCZ é importante, pois há muitos terrenos baldios em situação de abandono, facilitando a proliferação do mosquito e também de roedores. “Está dando muito mosquito e camundongos, principalmente na casa da minha amiga que fica ao lado do terreno”, disse.

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