Vacina antirrábica: entenda o que é e qual a importância para o pet

Vamos neste post abordar sobre a importância de manter seu animal de estimação devidamente vacinado contra a doença e em caso de mordida de cachorro o que fazer?

Apesar de ser uma doença controlada, a raiva é muito grave e causa grande preocupação tanto aos donos de animais de estimação quanto às autoridades brasileiras — que anualmente promovem nos estados e municípios campanhas de vacinação. A vacina antirrábica é ainda a única forma de prevenir a enfermidade e manter os pets saudáveis.

Fatal em quase 100% dos casos, a raiva é uma zoonose que pode também afetar o ser humano e por isso os cuidados se redobram no combate e prevenção da doença.

O que é raiva?

Trata-se de uma infecção viral aguda que pode acometer animais e seres humanos, que contraem a doença por uma mordida causada por animais infectados. O vírus que provoca a doença ataca o sistema nervosos central do hospedeiro, causando encefalite (inflamação no cérebro) e que evolui de forma bem rápida.

É uma enfermidade considerada fatal, já que seu índice de letalidade chega perto dos 100%. Em alguns países está erradicada, como no Japão, Antártida e Reino Unido, em outros está apenas controlada, no entanto animais silvestres também podem transmitir o vírus. Daí a necessidade de sempre haver campanhas de prevenção.

Qual a importância da vacina antirrábica para seu pet?

A raiva é uma doença facilmente contraída, principalmente, por animais que vivem em locais com diversos exemplares silvestres. Aqueles pets que viajam para locais como sítios e fazendas ou qualquer outro local que os deixam vulneráveis também correm um grande risco —, daí a importância da vacina antirrábica ser administrada anualmente, visto que lhes dará total proteção contra essa doença potencialmente fatal.

Além disso, manter o pet devidamente vacinado contra a raiva é uma maneira de manter a segurança de todos, já que se trata de uma zoonose que é transmitida para os seres humanos.

Como é transmitida a raiva?

A transmissão da raiva ocorre por meio de mordidas, lambidas ou machucados causados por mamíferos infectados. Apenas o contato com a pele do animal infectado não oferece riscos. A maioria das transmissões da doença ocorre por cães ou morcegos.

Entre seres humanos a transmissão ocorre por intermédio de doação de órgãos quando o doador está infectado. No entanto, esses casos são raros e ainda mal documentados.

Quando a vacina antirrábica deve ser aplicada nos animais?

A vacina antirrábica é obrigatória para cães e gatos. Cachorros devem receber a primeira dose aos 6 meses de idade, ou de acordo com a recomendação do médico veterinário responsável. Geralmente é ministrada uma semana após a primeira dose da óctupla e o reforço deve ocorrer anualmente.

Em gatos, a administração deve ser feita uma semana após a terceira dose da vacina quíntupla e o reforço deve ser também anualmente.

Como você pode conferir no artigo, a vacina antirrábica é essencial para manter seu animal de estimação protegido contra essa terrível doença. Além disso, você estará também se protegendo, já que é transmissível para o ser humano. Vacine seu pet anualmente, pois certamente essa é uma demonstração de carinho com seu peludo!

A vacinação anual contra raiva e outras zoonoses, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle de doenças em cães e gatos e, por consequência, para a população humana.

Foi mordido por um cachorro?

Se for mordido por um cachorro o risco de infecção é altíssimo e pode tornar-se grave se não for tratada corretamente. A boca de um cachorro possui mais de 50 tipos de bactérias. Portanto, ao ser mordido por um cachorro, algumas dessas bactérias podem penetrar na ferida e em casos mais graves, cair na corrente sanguínea.

Assim que acontecer a mordida, você deve lavar a ferida com muito sabão e água corrente por um período mínimo de cinco minutos. Depois, estanque o sangue com uma toalha limpa e procure ajuda médica.

Mesmo que as chances de um cachorro ter o vírus da raiva sejam poucas hoje em dia, devido à gravidade dessa doença é importante estarmos sempre em alerta. Se você for mordido por um cachorro desconhecido, do qual você não saiba o histórico de vacinação do mesmo, é preciso tomar algumas medidas:

> Tente capturar o cachorro para que ele seja avaliado por um veterinário ou então fique observando o animal por pelo menos 10 dias.
> Mesmo que a mordida tenha sido causada por um cachorro que você não conseguiu capturar, não deixe de ir ao hospital para ter certeza que está tudo bem com a sua saúde. Tratando-se de uma doença muito grave, é sempre melhor optarmos pela prevenção.

Vacinação antirrábica gratuita

  • Observação de animais agressores (referentes às notificações de agressão feitas pelo serviço de saúde).
  • Recolhimento de animais errantes em estado critico de doenças, atropelados ou agressivos com notificação realizada no serviço de saúde.
  • Animais domiciliados somente serão recolhidos após avaliação técnica se já tiverem agredido alguém, impossibilitando a convivência da família, ou mesmo se forem portadores de doença grave transmissível ao homem.
  • Alojamento, acolhimento e assistência médica – veterinária para os animais do canil, que depois de reabilitados e aptos são encaminhados para adoção.

Algumas informações úteis:

  • A partir dos três (04) meses de idade, cães e gatos sem exceção, devem ser vacinados contra raiva todos os anos, incluindo lactantes, cadelas prenhes ou no cio.
  • Não permita que seus cães e gatos tenham livre acesso à rua.
  • Mantenha o animal sob controle ao sair, utilizando coleira e guia.
  • Não toque em animais estranhos, feridos ou que estejam se alimentando.
  • Não aparte briga entre animais, nem mexa com fêmeas e suas crias.

Em caso de acidentes por mordedura ou arranhadura de cães e gatos:

  • Lave o ferimento com água e sabão e procure orientação médica.
  • Identifique o animal agressor e seu proprietário para saber se o animal está com as vacinas em dia.
  • Caso o animal não tenha dono, desapareça, adoeça ou morra, procure imediatamente orientação com o Centro de Controle de Zoonoses pelos telefones: (22) 98173-0471.
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