Sexto mutirão integrado reuniu cerca de 200 agentes do CCZ e outros órgãos

Na força-tarefa foram usados carros fumacês, bombas costal e elétrica para combate ao mosquito na fase adulto

Cerca de 200 Agentes de Combate às Endemias (ACEs) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), participaram do sexto mutirão integrado, realizado nesta quinta-feira (30), no Jardim Carioca, em Guarus. A ação intersecretarial de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, reuniu, ainda, as secretarias de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), a de Governo e a de Ordem Pública, por meio da subsecretaria de Posturas, além da Guarda Civil Municipal e a subsecretaria de Meio Ambiente.

As estratégias para o mutirão, que compreende ações educativas, preventivas e de combate com tratamento químico e mecânico, foram debatidas em reunião na quarta-feira (29), na sede do CCZ. A concentração dos ACEs e demais equipes que atuaram no mutirão foi na Escola Municipal Luís Sobral. Na força-tarefa foram usados carros fumacês, bombas costal e elétrica para combate ao mosquito na fase adulto (alado).

“Esses mutirões são muito importantes, porque reúnem várias secretarias que fazem um trabalho em conjunto com o CCZ. A cidade, hoje, está toda mapeada pelo nosso georreferenciamento e estamos fazendo ações de combate e de prevenção nesses locais. Mas, a gente não trabalha sozinho, a população precisa nos ajudar limpando a sua casa, seu terreno e seu quintal e eliminando possíveis focos do mosquito”, destacou o diretor do CCZ, Carlos Morales.

O Jardim Carioca foi escolhido, pois é o 7º entre os 15 bairros com registro de casos confirmados de dengue, além de infestação apontado no Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), assim como os que já receberam a ação. Para a farmacêutica Marinês Peixoto, de 52 anos, esse tipo de integração é de extrema importância.

“Trabalho aqui há 21 anos e estou satisfeita com o que está sendo desenvolvido pela Prefeitura para combater esse mosquito. Aqui, a gente toma todos os cuidados possíveis, mas as pessoas também precisam se conscientizar e colaborar, fazendo a sua parte”, disse Marinês.

Morando há 47 anos no bairro, dona Marilza Correia Carneiro, 80, não pensou duas vezes antes de abrir o portão de sua casa para o agente. Ela, que já teve dengue, sabe muito bem o quanto a doença é perigosa. “Fiquei muito debilitada, mas graças a Deus me recuperei. Não desejo para ninguém o que eu passei e, por isso, não deixo de atender o CCZ, pois sei o quanto é importante esse trabalho. É um gesto simples, mas nem sempre os moradores colaboram”.

Os grandes mutirões tiveram início em 09 de fevereiro, quando a Prefeitura lançou a campanha “Dengue Aqui Não”. A ação já aconteceu no distrito de Travessão, Pecuária, Parque Prazeres, no Jockey Club e Parque Aurora.

De janeiro deste ano até hoje (30), foram registrados 1.155 casos de dengue no município, confirmados laboratorialmente e clínico epidemiológico, destes, sendo um óbito de um idoso em Travessão. Ainda não há registro de zika e chikungunya.

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