A ação começa às 8h30 e as equipes saem da praça principal de Nova Brasília para visitas domiciliares e vistorias em terrenos baldios
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria de Saúde, inicia nesta quinta-feira (10), no Parque Nova Brasília, uma série de mutirões de combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunia. O CCZ detectou a necessidade de realizar os mutirões semanais devido ao resultado do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que apresentou alto índice de infestação do mosquito na maioria dos bairros do município.
Sessenta agentes de endemia participam do mutirão, que contará com equipes também em quatro veículos e uma motofog, para áreas de difícil acesso, onde as caminhonetes usadas para o fumacê não conseguem entrar. O objetivo, conforme o diretor do CCZ, Carlos Morales, é destruir focos e recolher inservíveis, como pneus, que servem de reservatório para a larva do Aedes.
“O mais importante, no entanto, é parte de conscientização da população, porque, como a cada ano é observado, mais de 90% dos focos são encontrados nas residências, nos quintais das casas. Precisamos da colaboração de cada pessoa para combater o transmissor e prevenir as doenças que ele transmite”.
O coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, frisa a importância de a população colaborar. “Em Nova Brasília, onde começaremos com os mutirões, o índice de infestação do Aedes é de 2.94, mas o LIRAa apontou um índice superior a 4, quando o aceitável, segundo a Organização Mundial de Saúde, deve ser inferior a 1%. Estamos acompanhando, em São Paulo, uma epidemia de dengue tipo 2,que é a mais agressiva, atinge mais crianças e demanda internações. No mutirão, vamos investir no orientação, para que todos nós ajude a evitar uma epidemia em Campos”, destacou o coordenador.
Vigilância – De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, de janeiro ao dia oito de fevereiro deste ano, foram 17 casos de chikungunya notificados. Deste total, somente dois tiveram resultados positivos para chikingunya. Já dengue foram 11 e zika foram 14 notificações, porém todos descartados.