Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti foram intensificadas em Campos

Mobilização visa prevenir e reduzir os criadouros do mosquito na cidade e a participação da população é muito importante para êxito da ação envolve mais de 200 agentes de combate às endemias de segunda à sexta-feira

 

O Centro de Controle de Zoonoses—CCZ intensificou as ações de prevenção às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika vírus e chikungunya. Além das visitas de rotina, os agentes de endemias estão orientando os proprietários dos imóveis quanto a importância de evitar água parada, e consequentemente a proliferação do mosquito. Também estão sendo intensificadas as visitas aos pontos estratégicos, como borracharias e ferros-velhos.

 

De acordo com o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMSV), Claudemir Barcelos, a mobilização visa prevenir e reduzir os criadouros do mosquito na cidade e a participação da população é muito importante para êxito da ação envolve mais de 200 agentes de combate às endemias de segunda à sexta-feira.

 

“O combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti exige o empenho, principalmente da população em se tornar o agente da própria casa, da rua e do bairro e, por isso, estamos orientando e convocando para juntos somarmos esforços para combatermos o mosquito na cidade”, disse o coordenador.

 

Segundo Claudemir, o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti —LIRAa, apontou índice de infestação de 5.4% no município. A maior parte dos focos, 54,1%, foram encontrados em depósitos como vasos com plantas, baldes, bebedouros, entre outros. Já as calhas, lajes e ralos representam 14,7%, seguidos de lixo e material reciclável, com 11,3%.

 

“Esses depósitos predominantes foram localizados em ambiente intradomiciliar e, por isso, precisamos da população”, ressaltou o coordenador, acrescentando que devido ao avanço da Covid-19, a intensificação das ações é realizada pelos próprios agentes do bairro.

 

“São pequenos mutirões para evitarmos aglomerações, mas que garantem uma rotina de visitas, com recolhimento de inservíveis, colocação de tela e tratamento com larvicida, quando necessário, e orientação técnica”, explicou. As ações estão sendo realizadas simultaneamente nos bairros que compõem os 19 estratos do LIRAa de janeiro, que foi concluído esta semana.

 

O diretor do CCZ, Carlos Morales, observa que o LIRAa foi realizado após período de três meses de chuvas consecutivas, inclusive, na semana anterior, foram registrados vários pontos de alagamentos da cidade e, associado isso ainda tem os imóveis e terrenos baldios abandonados que são potenciais facilitador para a proliferação do mosquito.

 

“A água da chuva invadiu vários pontos da cidade, inclusive chegou a deixar pessoas desabrigadas, e tudo isso, somado a alta temperatura influencia no resultado do LIRAa. É alto risco sim, mas já intensificamos e temos todo planejamento para fechar o ciclo de visitas na cidade e não deixar que a proliferação do mosquito se eleve e, consequentemente evitar casos das doenças”, disse Morales, ponderando que dentro do quadro de síndrome gripal em que alguns sintomas são semelhantes aos das doenças transmitidas pelo mosquito, as notificações têm sido muito pequenas.

 

De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, em 2021 foram registrados 102 casos positivos de chikungunya, 32 positivos de dengue e 02 positivos para zika. Já em 2020, foram 1.001 casos positivos de chikungunya e 08 de dengue. Nenhum caso de zika.

 

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