5º LIRAa: CCZ inicia último levantamento de índice deste ano

O resultado vai auxiliar na definição das ações que serão realizadas no combate ao mosquito transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya

 

Campos iniciou, a partir desta segunda-feira (18), o último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) do ano. Segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o resultado da pesquisa amostral, que se estenderá ao longo da semana, vai auxiliar na definição das ações que serão realizadas no combate ao mosquito transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.

 

No último LIRAa realizado pelo município, em agosto, o índice de infestação predial na cidade foi de 2%. Em maio, tinha sido 3,9%. Os anteriores foram realizados em março com índice de 5,3% e em janeiro, com 4,4%. “O LIRAa irá fornecer o diagnóstico rápido da situação do município, facilitando assim nossa ação de combate ao vetor e, consequentemente, a prevenção à doença”, destacou o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.

 

O diretor do CCZ, Carlos Morales, explica que o órgão vem realizando o trabalho de base para baixar ainda mais o índice de infestação na cidade. “Esperamos baixar ainda mais o índice ou manter o anterior, que foi de 2%, que é médio risco, mas para isso precisamos da colaboração da população”, explica Morales. O índice preconizado pelo Ministério da Saúde é menor que 1%.

 

O LIRAa mobiliza mais de 100 agentes de combate às endemias, além de supervisores e apoio técnico. Eles irão percorrer os 100 bairros da cidade que foram divididos em 18 estratos, com objetivo de vistoriar 7.589 imóveis residenciais, comerciais, terrenos baldios e prédios públicos. As amostras recolhidas serão identificadas e encaminhadas para laboratório para análise e identificação da espécie e, assim identificar precocemente a presença dos vetores Aedes aegypti e albopictus no município. O resultado do LIRAa será divulgado na semana seguinte, após a conclusão do levantamento.

 

Até 14 de outubro, dos 150 casos de Chikungunya notificados, 101 tiveram resultados positivos para a doença. Já a Dengue soma 64 notificações, sendo que destes 29 casos foram confirmados. De Zika foram 23 notificações, sendo 02 casos confirmados.

 

Outras medidas preventivas – O trabalho de rotina dos agentes de combate às endemias é visitar domicílios, eliminar focos e remover reservatórios, com a ajuda do morador. Em casos notificados e confirmados de Dengue, Zika ou Chikungunya, os agentes ainda realizam, se necessário, o bloqueio de transmissão com a bomba costal.

 

“Os últimos levantamentos mostraram que é fundamental a participação da população, pois a maioria dos focos foi localizada dentro da casa das pessoas. Nas visitas, os agentes fazem a coleta das larvas e orientam os moradores de como evitar água parada e eliminar possíveis criadouros do mosquito”, disse Claudemir.

 

Todos os agentes possuem identificação, inclusive com QRcode, estão devidamente uniformizados e protegidos com máscara facial por causa da pandemia do novo coronavírus.

 

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