CCZ ultrapassa marca de 50 mil cães e gatos imunizados contra raiva

Vacinação continua a sede do órgão e também através de equipe volante que irá percorrer bairros e distritos onde ainda há necessidade

 

O Centro de Controle de Zoonose (CCZ) ultrapassou os 50 mil animais vacinados contra a raiva canina e felina. A marca foi alcançada no sábado (25), após serem imunizados 23.551 cães e gatos no Dia D de Vacinação Antirrábica, que ocorreu simultaneamente em 55 postos. Quem ainda não levou seu bichinho de estimação para ser vacinado, pode se dirigir à sede do órgão, no bairro Pecuária, e garantir a proteção do animal.

 

“Fiquei muito satisfeito com o resultado da vacinação do Dia D. Foi maravilhoso”, declarou o diretor do CCZ, Carlos Morales, que contou com a ajuda de órgãos da municipalidade e da iniciativa privada para garantir a logística de vacinação, inclusive alimentação das equipes que atuaram na vacinação.

 

A vacina é a única maneira de prevenir a raiva. Para possibilitar a vacinação do maior número possível de animais, CCZ está elaborando levantamento de bairros e distritos que ainda não foram contemplados com a vacinação para que o atendimento seja realizado por uma equipe volante. Enquanto isso, a população pode levar o animal na sede do CCZ, na Avenida Presidente Vargas, nº 132, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

 

“A vacina está disponível para cães e gatos diariamente na sede do CCZ. Não há nenhum tipo de burocracia, é só chegar e vacinar”, afirma Morales.

 

A população de cães e gatos (machos e fêmeas) é de aproximadamente 100 mil pets. De janeiro até sábado (25) foram vacinados 50.177 animais, sendo 23.551 no Dia D e outros 26.626 através da vacinação volante por meio do programa “CCZ Mais Perto de Você” e na sede do órgão.

 

Para receber a vacina antirrábica, o animal a partir dos quatro meses de vida precisa estar sadio. O cão deve estar devidamente com a guia e coleira e, em caso de animal bravo, deve-se adotar a focinheira. Os gatos precisam ser conduzidos em caixas específicas para evitar fugas. “O animal deve ser levado para vacinar sempre por um adulto e em segurança”, completou o diretor.

 

A vacina antirrábica protege contra a raiva e evita a transmissão da doença aos seres humanos, que pode ser contaminado por meio da mordida ou saliva do animal. A doença pode afetar o sistema nervoso central e evoluir para óbito.

 

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