LIRAa aponta redução de índice de infestação de aedes aegypti em Campos

Índice de infestação predial do mosquito aedes aegypti apontado pela pesquisa foi de 2%. O índice anterior era de 3,8%

 

O resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 2 e 6 de agosto, divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), apresentou um índice de infestação predial de 2%, condição considerada de médio risco pelo Ministério da Saúde. Se comparado ao anterior, que era de 3,8%, houve redução, mas é preciso manter os cuidados para evitar qualquer situação em que possa haver acúmulo de água que favoreça a proliferação do mosquito.

 

Para a realização da pesquisa, a cidade foi dividida em 18 estratos, abrangendo 100 bairros da área urbana. Destes estratos, 13 foram classificados como de médio risco para a infestação do mosquito Aedes aegypti e cinco com baixo risco. Todos os bairros terão as atividades de controle do mosquito e orientação à população intensificadas durante visitas domiciliares, que são realizadas diariamente pelos agentes de combate às endemias.

 

A pesquisa apontou que os depósitos predominantes nestes bairros são depósitos móveis e fixos, seguidos de resíduos sólidos, entre eles, bebedouros de animais, pratos de plantas, tanques de obras, ralos, calha, toldos em desnível e recipientes plásticos, que são facilmente removíveis, podendo evitar possíveis criadouros do mosquito e, assim, diminuir ainda mais esse índice.

 

“Os agentes estão fazendo o trabalha químico necessário ao controle e orientando a população, que deve estar atenta aos criadouros em seus quintais. O índice está baixando, mas não podemos deixar os cuidados de lado e, por isso, pedimos aos moradores que dediquem, pelo menos, 10 minutos por semana para fazer uma inspeção no imóvel e eliminar possíveis focos”, disse o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores, Claudemir Barcelos. O novo levantamento de índice está previsto para ser realizado em outubro.

 

O diretor do CCZ, Carlos Morales, destacou a importância do envolvimento da população para o monitoramento e ao trabalho que vem sendo realizado pelos agentes. “A queda no índice se deve à população que tem entendido, respeitado e integrado ao trabalho de CCZ, e aos agentes de combate às endemias que, mesmo com a pandemia, tem executado tão bem o trabalho, por isso, quero agradecê-los. Quando assumimos o CCZ o índice estava acima de 5% e hoje conseguimos baixar para 2%. Vamos continuar trabalhando para baixar ainda mais e manter o padrão satisfatório”, disse Morales. O índice satisfatório preconizado pelo Ministério da Saúde é menor que 1%.

 

Outro fator apontado por Carlos Morales que vem contribuindo para baixar o índice de infestação é que a cidade está mais limpa. “A cidade estava muito suja, mas esse trabalho de limpeza que vem sendo executado pelo governo é muito importante e colaborativo no combate o mosquito”, completou.

 

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