CCZ inicia o quarto Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa)

O levantamento por amostragem irá avaliar os índices de infestações larvários e, principalmente, os tipos de recipientes/criadouros predominantes do mosquito

 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) deu iniciou, nesta segunda-feira (02), ao 4º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2021. O levantamento por amostragem irá avaliar os índices de infestações larvários e, principalmente, os tipos de recipientes/criadouros predominantes do mosquito, para assim direcionar as ações de controle para áreas de maior risco dentro do município.

 

A meta é visitar 7.762 imóveis, distribuídos em 18 extratos do município, no intuito de identificar precocemente a presença dos vetores Aedes aegypti/Albopictus. As atividades do LIRAa envolvem 133 agentes de combate às endemias em 100 bairros. Vale ressaltar que por causa da pandemia do novo coronavírus, o trabalho do CCZ, que é uma ação porta a porta, está sendo realizado na modalidade peridomiciliar, ou seja, a área externa do imóvel.

 

“Os agentes de endemias estarão todos identificados e devidamente uniformizados e, inclusive, protegidos com máscara facial por causa da pandemia do novo coronavírus. Nas visitas, eles fazem a coleta das larvas e orientam os moradores acerca da importância da limpeza dos reservatórios de água, por exemplo. A medida auxilia na eliminação de possíveis focos dos mosquitos’’, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos. O último LIRAa realizado em maio apontou índice de infestação predial de 3,9%, ou seja, médio risco.

 

O LIRAa é muito importante, pois permite analisar como está a situação do município, identificando quais os bairros mais críticos e, para isso, a colaboração da população é essencial no monitoramento. A atividade, recomendada pelo Ministério da Saúde, é realizada cinco vezes ao longo ano e entre os ciclos bimestrais de visitas domiciliares.

 

“Essas ações de combate ao Aedes aegypti tem como objetivo evitar doenças como dengue, Zika e chikungunya’’, completou Claudemir. O resultado do levantamento será divulgado na próxima semana. De acordo com a preconização do Ministério da Saúde, o nível de infestação abaixo de 1% é considerado de baixo risco. De 1% a 3,9%, médio risco. Acima de 4%, passa a ser alto risco.

 

No município foram registrados de janeiro até o início de agosto 104 notificações de Chikungunya, sendo 85 positivos. Já dengue soma 31 notificações, sendo 21 positivos. Zika foram 5 notificações e nenhum positivo.

 

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