Segundo o diretor do CCZ, Carlos Morales, o penúltimo índice estava 5.3 e considerado alto
O último resultado do 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) em Campos foi de 3.9, considerado de risco moderado. Segundo o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Carlos Morales, a pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 7 de maio durante 8 mil visitas domiciliares.
Carlos Morales classifica esse índice como muito positivo e primeira vez em 12 meses esse marco de risco moderado. “Em 12 meses, é a primeira vez que o LIRAa atinge o índice moderado, antes a faixa marcava 6, 5.5 e o penúltimo chegou a bater 5.3, onde é considerado alto. Já neste mês, o LIRAa atingiu 3.9 considerado risco moderado, é um sinal positivo, mesmo em meio à pandemia, pois na maior parte das vezes, os proprietários têm uma certa resistência em abrir as portas com medo da covid-19. É necessário que a população saiba que os agentes não entram no interior das residências para evitar a contaminação e serem contaminados do novo coronavírus, eles só fazem serviço externo”, destacou o diretor do CCZ.
O diretor destaca que as ações dos agentes de endemia, aliadas à colaboração da população, que é a principal beneficiada, têm resultado nos baixos índices de infestação do mosquito transmissor.
“É de suma importância também valorizar o trabalho dos agentes de endemias que estão trabalhando incansavelmente como serviço essencial, na linha de frente e executando suas funções com capacidade, preparados profissionalmente e produzindo um trabalhando de excelência. Os agentes fazem a retirada de inservíveis (potes, pneus, entre outros) além de colocarem o veneno no interior das residências. A população também tem nos ajudado bastante em contribuir com os nossos serviços e entender que é necessário o cuidado além da Covid-19, mas também contra o mosquito Aedes aegypti”, destacou.
NOVIDADE – Nesta segunda-feira (17) o Centro de Controle de Zoonoeses estará entregando aos 300 agentes de endemias um crachá com QR CODE, que irá facilitar a identificação do profissional, o proprietário da residência saberá tudo sobre o agente. O documento foi pensado para levar ao morador mais confiança e credibilidade, pois algumas pessoas se apresentam como agente de endemias para praticar maldades e os moradores têm medo de abrir as portas de suas residências e dificultando um pouco o trabalho do CCZ.