O órgão está monitorando a densidade populacional do mosquito causador da dengue, zika e chikungunya, na área urbana e rural do município, a fim de concentrar as ações de combate nos locais com maior índice.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), passa a contar com uma nova arma contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, através da utilização de armadilhas (ovitrampas georeferenciadas). O objetivo é mapear e monitorar a densidade populacional do mosquito causador da dengue, zika e chikungunya, na área urbana e rural do município, a fim de concentrar as ações de combate nos locais com maior índice.
De acordo com o subcoordenador de controle de vetores do CCZ, Sílvio Pinheiro, o objetivo é realizar o monitoramento populacional do Aedes aegypti, através da quantidade de ovos encontrados nas armadilhas, que são inseminadas e retiradas entre cinco e sete dias. A partir deste monitoramento, o CCZ pode concentrar as ações de combate em áreas detectadas com maior índice de infestação de mosquitos Aedes aegypti. Pinheiro explica que o CCZ conta com 100 armadilhas.
“Conversamos com os moradores e instalamos as armadilhas em locais específicos. Orientamos a respeito dos cuidados, caso a pessoa tenha crianças e animais em casa. Entre cinco e sete dias, retornamos e retiramos as paletas para envio ao laboratório, a fim de verificar a quantidade de ovos. Já encontramos mais de 500 ovos depositados em uma única paleta”, relata.
Na área rural foram instaladas armadilhas em Três vendas, Sapucaia, CCZ Cambaíba e Boa Vista. Nesta semana estão sendo colocadas nas residências em Santa Cruz, Saturnino Braga, Largo do Garcia, e Alto do Elizeu. Já na área central do município, foram colocadas no Parque Aurora, Jockey Club, Boa Vista, São Matheus, Vila Manhães e Guarus.