LIRAa apresenta 3,3 de índice de infestação do Aedes Aegypti no município

O resultado apresenta uma melhora em relação à pesquisa realizada no LIRAa anterior, em maio, que foi de 4,5%

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulgou nesta sexta-feira (11) que o Índice de Infestação Predial (IFP) para Aedes aegypti é de 3,3%. Os dados foram obtidos através do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) realizado no período de 31 de julho a 04 de agosto. O resultado apresenta uma melhora em relação à pesquisa realizada no LIRAa anterior, em maio, que foi de 4,5%. Já em janeiro o índice de 5,2%. O índice preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 1%.

O LIRAa é o mapeamento rápido dos índices de infestação por Aedes aegypti que identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação do município. Segundo o relatório divulgado hoje, e já enviado para o Ministério da Saúde, foram inspecionados 8.197 imóveis de 100 bairros que compõem os 19 estratos. O levantamento aponta que a maioria dos focos (36,2%) foi encontrada em criadouros móveis como potes de água para animais, pratos de plantas e outros depósitos inservíveis.

“Tivemos uma melhora significativa em relação ao último resultado do LIRAa, que foi de 4,5%. Esse resultado de 3,3% não é o ideal, mas houve uma baixa bastante satisfatória. Os mutirões estão apresentando excelentes resultados, mas a população está nos ajudando bastante e com o apoio de todos chegaremos ao nosso objetivo”, explicou o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.

Claudemir aponta ainda que, a partir do resultado do LIRAa, o CCZ trabalhará novos mutirões dando uma atenção especial para os bairros que tiveram os índices mais altos. Um novo cronograma de mutirões começará na próxima sexta-feira e os bairros serão divulgados no decorrer da próxima semana.

O diretor do CCZ, Carlos Morales, afirma que esse novo resultado é consequência de um trabalho de prevenção que tem sido muito bem feito pelos agentes em parceria com a população. “Se nosso trabalho não estivesse dando resultados, ou estaríamos na mesma média anterior, ou acima dela. Baixamos, mas ainda queremos baixar esse índice ainda mais. Sabemos que para Campos, que é a maior cidade em extensão territorial do Estado, 1% é uma média difícil de ser alcançada, mas não é impossível. Estamos muito à frente de diversos municípios que hoje estão em epidemia de dengue, e contamos com a ajuda da população, que tem sido muto importante, para baixar ainda mais esse índice”, ressaltou.

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